Alcolumbre nega protagonismo e marca posição do Congresso: ‘Não vai se omitir ou vacilar’
Eleito novo presidente, amapaense defendeu pacificação política e fez discurso emocionado após vencer eleição
Brasília|Lis Cappi e Rute Moraes, do R7, em Brasília

Um comando sem protagonismos e voltado para espaço a senadores foi a promessa do novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Em discurso feito logo após a vitória neste sábado (1°), o amapaense também marcou a posição do Congresso: “Não vai se omitir ou vacilar”.
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“É importante que seja dito: este Senado Federal, este Congresso Nacional, não vai se omitir nem vacilar para tomar as decisões que melhorem a vida das pessoas. Antes de cada enfrentamento, cada votação sensível, uma pergunta deverá ecoar em nossas mentes: “Esse projeto ajuda ou atrapalha o povo? A vida do cidadão que represento será impactada positivamente por essa nova lei?”, declarou.
Alcolumbre foi eleito minutos antes da fala, com apoio de 73 senadores. A votação expressiva ficou entre as maiores da história. O recorde é de 76 votos e foi registrado em duas disputas do Senado: Mauro Benevides (MDB-CE), em 1971; e por José Sarney (MDB-AP), em 2003.
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Os registros de apoio foram destacados por Alcolumbre como uma motivação para construção de diálogo político, independente de orientações partidárias.
“Não estou em busca de protagonismo, não é isso que me move a estar aqui. Quero ser um catalisador do desejo deste plenário e ajudar a construir os consensos que forem necessários para melhorar a vida da população brasileira”, destacou.
Ele ainda prometeu espaço e voz para todos os parlamentares da Casa. “Quero reafirmar que nesta presidência seremos uma Casa de iguais, onde cada senadora e cada senador terá voz e espaço, independentemente da sua ideologia ou orientação política”, pontuou, em outro momento.