Faculdade de SP expulsa alunos de medicina por faixa com alusão a estupro; relembre o caso
Em nota divulgada nas redes sociais, faculdade confirmou que outros 11 alunos também receberam sanções regimentais
São Paulo|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

A Faculdade Santa Marcelina expulsou 12 alunos do curso de Medicina que foram fotografados segurando uma faixa com frases que faziam alusão ao crime de estupro. A informação foi confirmada em um pronunciamento da instituição nas redes sociais. O flagrante ocorreu durante jogos universitários no dia 15 de março. Ainda segundo a nota, “outros 11 estudantes receberam sanções regimentais que incluem suspensões e outras medidas disciplinares”.
A decisão, em primeira instância, foi tomada após sindicâncias internas iniciadas em 21 de março de 2025, envolvendo “integrantes da Associação Atlética Acadêmica e relacionados ao torneio esportivo”. As atléticas são grupos universitários formados para promover e participar de atividades sociais e esportivas.
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O material exibia uma frase ofensiva às mulheres, fazendo referência a um antigo hino da faculdade, proibido desde 2017 devido ao seu conteúdo misógino e violento. Segundo o Coletivo Feminista Francisca, que denunciou o caso à diretoria da instituição, a frase fazia alusão explícita a atos de violência sexual. Na nova denúncia, o coletivo enfatizou que praticamente todas as frases do hino banido fazem referência ao crime de estupro, sendo “extremamente violento” e degradante para as mulheres.
Ainda em março deste ano, a faculdade determinou o fechamento da atlética de Medicina por tempo indeterminado, e a decisão continua válida.
Outros casos
Após a polêmica envolvendo os alunos filmados participando de uma “masturbação coletiva”, o grito de guerra da atlética de Medicina da Unisa (Universidade de Santo Amaro) também ou a ser investigado pela polícia, por fazer apologia ao estupro.
De acordo com informações apuradas pela RECORD, a música foi entoada pelos estudantes em diversos momentos, tanto em campeonatos universitários quanto durante a formatura de uma turma de Medicina. Entre as frases consideradas obscenas no grito de guerra está “enfia o dedo nela”. A Unisa, localizada na zona sul de São Paulo, afirmou em nota que está à disposição das autoridades públicas para elucidar os fatos.
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