Sem diálogo entre Legislativo e Executivo, ‘não tem ajuste fiscal que pare em pé’, diz economista
Ministro Fernando Haddad se reuniu com Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, e Davi Alcolumbre, presidente do Senado, para discutir IOF
Conexão Record News|Do R7
“Responsabilidade fiscal precisa ser uma união entre o Executivo e o Legislativo”, afirma Carla Beni, economista conselheira do Corecon (Conselho Regional de Economia) de São Paulo, em entrevista ao Conexão Record News.
No último domingo (8), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a revisão do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e o corte de isenções fiscais após reunião com Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados, e Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado.
Ao comentar o recuo das alíquotas do IOF, a economista ressalta a importância do diálogo entre os poderes. “A gente sabe que, se o Legislativo não se aliar com o Executivo e não se prop a fazer mudança, não tem ajuste fiscal que pare em pé”, diz.
Entre as medidas anunciadas por Haddad, Carla destaca o aumento do imposto cobrado sobre casas de apostas. “A elevação da tributação das bets é muito importante. Ela estava em 12%, que é baixa. [...] Se a gente pensar nos jogos como o tabaco e o álcool, por exemplo, o imposto em cima desses itens têm uma função de encarecer para desestimular”, completa.
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