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Novas pesquisas sugerem que Alexandre, o Grande, foi devorado por tubarões

Destino final do corpo do rei macedônio é um dos grandes mistérios da História mundial

Internacional|Do R7

Embora o próprio Alexandre desejasse ser sepultado no Egito, ao lado dos faraós, o paradeiro de seus restos mortais segue incerto
Embora o próprio Alexandre desejasse ser sepultado no Egito, ao lado dos faraós, o paradeiro de seus restos mortais segue incerto Divulgação/Museu do Prado

A morte de Alexandre, o Grande, permanece como um dos maiores enigmas da Antiguidade. O líder macedônio, responsável pela construção de um vasto império, morreu em 323 a.C., na Babilônia, território que hoje corresponde ao Iraque.

Desde então, seus restos mortais foram transportados por diversas regiões até desaparecerem sem deixar vestígios. Agora, uma nova hipótese surge entre os historiadores: o corpo do conquistador pode ter sido devorado por tubarões.

O destino final de Alexandre tem fascinado estudiosos por séculos. Apesar das numerosas evidências sobre o poder das civilizações antigas, alguns mistérios continuam sem resposta, e a localização de seu túmulo é um dos mais intrigantes.

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Em apenas 13 anos, o rei macedônio expandiu seu domínio da Grécia até o Egito e o Oriente Médio, consolidando-se como uma das figuras militares mais notáveis da Antiguidade. Apesar da importância histórica, as circunstâncias exatas de sua morte ainda são debatidas. Algumas versões sugerem que ele sucumbiu a uma doença infecciosa ou envenenamento, mas os relatos foram escritos séculos depois de sua morte, frequentemente influenciados por interesses políticos.


Segundo Nicholas Saunders, professor emérito de Antropologia e Arqueologia da Universidade de Bristol, os cristãos da época não tinham interesse em preservar seus restos mortais. Registros históricos indicam que o corpo do imperador foi embalsamado e levado primeiro para Luxor, depois para Alexandria, onde seu túmulo se tornou um local de peregrinação para pagãos. No entanto, com a ascensão do cristianismo, os símbolos pagãos foram sistematicamente eliminados, e os sacerdotes responsáveis pelo mausoléu teriam ocultado seus restos mortais para evitar profanações.

Acredita-se que o sarcófago foi escondido em uma área litorânea de Alexandria, atualmente submersa. Pesquisadores analisaram mapas antigos e exploraram a região, encontrando fragmentos de templos e edificações, mas nenhuma evidência concreta do túmulo de Alexandre.


Diante desse cenário, uma das hipóteses mais debatidas no meio arqueológico sugere que, caso seu corpo não tenha sido protegido por um caixão resistente, ele pode ter sido destruído pelas águas e consumido por tubarões. A teoria foi levantada por Paul Cartledge, professor emérito de cultura grega da Universidade de Cambridge.

“Se ele não estava em um caixão que preservasse seu corpo, nunca o encontraremos. Suponho que pode ter sido devorado por um tubarão”, disse ao portal de notícias científicas Live Science.


Os tubarões sempre fizeram parte do ecossistema marinho do Egito, especialmente no Mar Mediterrâneo, uma das regiões com maior biodiversidade de vida marinha no mundo. Com águas quentes e recifes de coral extensos, o local abriga diversas espécies, incluindo tubarões-tigre, tubarões-martelo e tubarões-de-recife.

Embora sejam comuns na região, os registros históricos sobre sua presença na Antiguidade são escassos. No entanto, evidências arqueológicas sugerem que os egípcios conheciam os tubarões, pois há representações dessas criaturas em tumbas e templos, além de restos de dentes usados como adornos. Caso o corpo de Alexandre, o Grande, tenha sido descartado no mar, como algumas teorias sugerem, não seria improvável que tivesse sido consumido por tubarões, dada a abundância desses predadores na costa egípcia.

Embora o próprio Alexandre desejasse ser sepultado no Egito, ao lado dos faraós, o paradeiro de seus restos mortais segue incerto, alimentando um dos maiores mistérios da história.

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