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Conselho de Segurança da Rússia diz que ameaça de ‘apocalipse nuclear’ ainda existe

Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho, alerta que risco de catástrofe nuclear persiste, apesar de melhora na situação global

Internacional|Do R7

Vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev Divulgação/Sergey Bulkin/TASS

O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, disse que a ameaça de uma catástrofe nuclear, embora ligeiramente reduzida, continua a ser uma preocupação global.

Em discurso durante um evento educacional na capital Moscou, ele afirmou que o risco de um “apocalipse nuclear” ainda paira sobre o mundo, segundo informações da agência de notícias estatal russa TASS.

Medvedev usou a metáfora do “relógio do juízo final” para ilustrar a gravidade da situação. “Dizem que o relógio do juízo final se aproximou da meia-noite ou, inversamente, recuou. Há pouco tempo, os ponteiros estavam quase se sobrepondo — e digo isso não para causar impressão, mas porque essa era a realidade”, explicou.

Ele acrescentou que, embora a situação tenha melhorado marginalmente, “o perigo não desapareceu de forma alguma”.


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O líder russo também fez referência a uma declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que reconheceu o risco de uma Terceira Guerra Mundial devido ao conflito na Ucrânia.

Medvedev classificou a observação como “correta e simples”, contrastando-a com a postura do antecessor de Trump, Joe Biden, que, segundo ele, negava a existência de ameaças reais.


O russo ainda disse que a história mostra que as armas criadas pela humanidade, incluindo as nucleares, tendem a ser usadas. “Os americanos já cruzaram essa linha, e sem justificativa substancial”, afirmou, referindo-se ao uso de armas nucleares no ado.

Ele defendeu a necessidade de diálogo, especialmente entre Rússia e Estados Unidos, as principais potências nucleares, para estabilizar a situação global e evitar catástrofes.


“As armas nucleares são incrivelmente destrutivas, mas todos os outros tipos de armamentos são ainda mais alarmantes, porque são usados diariamente, enquanto as armas nucleares, graças a Deus, não”, disse.

Medvedev justificou a doutrina da dissuasão nuclear como uma “salvaguarda moral e estratégica” contra a destruição mútua.

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