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Blindados, tanques e drones: conheça os equipamentos de combate exibidos na Rússia

Vladimir Putin transformou desfile em uma exibição de força militar e propaganda política

Internacional|Do R7

Desfile militar celebrou os 80 anos da vitória soviética na Segunda Guerra Mundial Instagram/russian_kremlin

Durante o desfile militar que celebrou os 80 anos da vitória soviética na Segunda Guerra Mundial, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, transformou a cerimônia em uma exibição de força militar e propaganda política.

Realizado na Praça Vermelha, o evento apresentou ao mundo armamentos utilizados na guerra contra a Ucrânia, incluindo pela primeira vez quatro tipos de drones de combate, entre eles o iraniano Geran-2, conhecido como “drone suicida”.

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O desfile contou com a presença de 23 líderes mundiais, sendo os destaques o presidente da China, Xi Jinping, e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Também estiveram presentes os chefes de Estado da Venezuela, Cuba e de várias ex-repúblicas soviéticas e países da Ásia e África, muitos com laços próximos ao Kremlin.


Entre os drones exibidos pela primeira vez estavam os modelos Zala Lancet-51 e 52, Orlan-10 e 30, Geran-2 e o Harpia. De acordo com o governo russo, essas aeronaves não tripuladas vêm sendo usadas com sucesso na Ucrânia para missões de reconhecimento, destruição de blindados e ataques diretos. Já Kiev acusa Moscou de usar esses equipamentos para atingir infraestruturas civis, o que é negado pelo Kremlin.


Mais de 11.500 militares participaram da parada, incluindo 1.500 veteranos dos combates na Ucrânia. O desfile terrestre apresentou uma variedade de blindados, tanques e veículos militares. Destaque para modelos como T-72BZM, T-80BVM e T-90M Proryv, além de carros de combate aerotransportados BMP-2M e BMP-3, e os novos BTR-MDM Rakushka e Kurganets-25.

Também foram exibidos sistemas de artilharia de alta precisão, como o Iskander-M, mísseis antiaéreos S-400 Triumph e os lançadores nucleares Yars. O desfile motorizado foi aberto com veículos históricos, como o tanque T-34 e o canhão autopropulsado SU-100, resgatando símbolos do ado soviético em uma tentativa de mobilização patriótica.


Na parte aérea, caças Mig-29 e os modernos Sukhoi Su-25 e Su-30 cruzaram os céus de Moscou, retomando o protagonismo do poder aéreo russo. Ainda assim, o desfile foi menor do que nos anos anteriores, reflexo direto das perdas e do deslocamento de equipamentos para a frente de batalha na Ucrânia, segundo especialistas e dados citados pela revista *The Economist*.

Putin aproveitou a ocasião para discursar em apoio aos militares russos e criticar o Ocidente. Embora tenha anunciado um cessar-fogo unilateral de três dias, a medida não foi respeitada e, nos dias que antecederam o evento, a Rússia foi alvo de ataques com drones ucranianos, o que causou caos em aeroportos e interrompeu voos, afetando cerca de 60 mil ageiros.

A parada foi encerrada com uma homenagem de Putin a generais aliados e veteranos de guerra, além do desfile de tropas de países como China, Egito, Vietnã, Uzbequistão e Belarus. O evento reforçou a tentativa do Kremlin de consolidar alianças militares e políticas em meio ao prolongado conflito com a Ucrânia e ao isolamento crescente frente às potências ocidentais.

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