:root { --editorial-color: #556373; } body { writing-mode: horizontal-tb; font-family: var(--font-family-primary, sans-serif), sans-serif; }
Logo R7.com
Logo do PlayPlus

‘Apocalipse nuclear’: entenda por que governo da Rússia acredita que ameaça ainda existe

Vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitry Medvedev, disse que ainda há ameaças de uma catástrofe nuclear

Internacional|Do R7

Vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev Divulgação/Sergey Bulkin/TASS

A Rússia voltou a alertar para o risco de uma catástrofe nuclear, mesmo com sinais de que a tensão global tenha diminuído ligeiramente, de acordo com a agência de notícias estatal russa TASS.

Em discurso em um evento educacional em Moscou, o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, disse que o risco de um “apocalipse nuclear” ainda é uma ameaça real para o mundo.

Para ilustrar a gravidade do cenário, Medvedev recorreu à metáfora do “relógio do juízo final”. “Dizem que o relógio do juízo final se aproximou da meia-noite ou, inversamente, recuou. Há pouco tempo, os ponteiros estavam quase se sobrepondo — e digo isso não para causar impressão, mas porque essa era a realidade”, disse.

Leia mais

O líder russo ponderou que, apesar de uma pequena melhora, “o perigo não desapareceu de forma alguma”.


Medvedev também mencionou uma fala do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que itiu o risco de uma Terceira Guerra Mundial por causa do conflito na Ucrânia. Ele elogiou a declaração como “correta e simples”, contrastando-a com a postura do ex-presidente Joe Biden, que, segundo o russo, minimizava as ameaças.

O vice-presidente russo destacou que a história demonstra que armas criadas pela humanidade, incluindo as nucleares, frequentemente acabam sendo utilizadas. “Os americanos já cruzaram essa linha, e sem justificativa substancial”, disse, em referência ao uso de armas nucleares no ado. Ele enfatizou a importância de um diálogo entre Rússia e Estados Unidos, as maiores potências nucleares, para prevenir desastres globais.


Putin apresenta resultados do governo em 2024 Kremlin

Medvedev ainda refletiu sobre a natureza paradoxal das armas nucleares. “As armas nucleares são incrivelmente destrutivas, mas todos os outros tipos de armamentos são ainda mais alarmantes, porque são usados diariamente, enquanto as armas nucleares, graças a Deus, não”, declarou.

O russo defendeu a doutrina da dissuasão nuclear como uma “salvaguarda moral e estratégica” para evitar a destruição mútua.

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.