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Educação

Enem 2025: saiba o que estudar para se sair bem em biologia, química e física

Professores destacam temas mais cobrados e explicam por onde começar os estudos; prova ocorre em 10 de novembro

Educação|Iasmim Albuquerque*, do R7, em Brasília

Estudantes têm até 6 de junho para se inscreverem no Enem 2025 José Cruz/Agência Brasil

A prova de Ciências da Natureza do Enem 2025 ocorrerá no segundo dia do exame, em 16 de novembro. A área abrange biologia, química e física, com questões específicas ou interdisciplinares, conforme apontam especialistas.

Para auxiliar na preparação, o R7 ouviu professores das três disciplinas, que explicaram como organizar os estudos e destacaram os temas com maior recorrência.

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Física

Segundo Felipe Guisoli, do curso Universo Narrado, as questões de física costumam priorizar aplicações práticas do conteúdo. Em vez de cálculos diretos, como velocidade, o exame tende a apresentar gráficos ou situações do cotidiano, exigindo interpretação, raciocínio físico e leitura detalhada.

Temas mais frequentes incluem:


  • Cinemática e dinâmica (movimento e forças)
  • Trabalho, energia e potência
  • Termodinâmica e calorimetria
  • Óptica geométrica (espelhos, lentes, refração)
  • Ondulatória (som, luz, interferência)
  • Eletrodinâmica básica (circuitos, resistores, chuveiros, lâmpadas)

Por onde começar os estudos?

Guisoli recomenda iniciar por mecânica básica: cinemática e as leis de Newton. Compreender bem movimento, força e aceleração facilita o avanço para temas mais exigentes.

Na sequência, o ideal é aprofundar-se em trabalho, energia e potência — um dos eixos mais cobrados.


Depois, o foco pode se voltar para hidrostática e termologia, com conteúdos como calor, dilatação térmica, mudanças de estado físico e máquinas térmicas (exemplos: a de pressão, geladeira, ar-condicionado).

A próxima etapa envolve eletrodinâmica, com tópicos como corrente elétrica, tensão, resistência e potência elétrica.


Por fim, o estudo pode incluir óptica e ondulatória (formação de imagens, som, luz, interferência, difração), além de física moderna e questões ambientais (radioatividade, energia nuclear, geração de energia, efeito estufa e eletromagnetismo).

Química

A prova de química costuma abranger desde conteúdos introdutórios até temas mais avançados. Assuntos frequentemente abordados:

  • Separação de materiais
  • Modelos atômicos
  • Estequiometria
  • Equilíbrio químico
  • Cálculo de concentrações
  • Oxirredução
  • Eletroquímica
  • Funções orgânicas
  • Aquecimento global (CO₂)
  • Chuva ácida (SO₂, SO₃, NO₂)
  • Lixo e camada de ozônio

Como iniciar os estudos?

Para quem tem pouca familiaridade com química, Silvio Lima, do Colégio Objetivo do DF, sugere começar por fundamentos teóricos: substâncias, misturas e modelos atômicos. Essa base facilita o entendimento de temas mais complexos.

A professora Joana Cabral destaca a importância de revisar separação de misturas, química ambiental e funções orgânicas — assuntos de nível fácil a médio que, por parecerem simples, acabam gerando erros por falta de atenção ou revisão.

Dominar modelos atômicos também ajuda na compreensão das ligações químicas, como a formação da água (H₂O) e do sal de cozinha (NaCl), além das reações químicas.

Biologia

As questões de biologia aparecem geralmente de forma contextualizada e, muitas vezes, associadas a outras disciplinas. Marcos Morris, da Heavenly International School, apontou alguns dos temas mais comuns:

  • Ecologia
  • Microbiologia
  • Genética (ênfase em DNA, genes e biotecnologia)
  • Bioquímica (carboidratos, proteínas, sais, vitaminas, ácidos nucleicos)
  • Biologia celular

Primeiros os na preparação

Morris recomenda começar pelos temas mais íveis: ecologia e microbiologia. Nessa fase, o estudante estuda:

  • Desequilíbrios ambientais (desmatamento, poluição, aquecimento global)
  • Ciclos biogeoquímicos (carbono, nitrogênio, água)
  • Relações ecológicas (mutualismo, competição, predação)
  • Doenças causadas por micro-organismos (viroses, bacterioses, protozoonoses)

Esses conteúdos aparecem com frequência em contextos do cotidiano, exigindo análise de textos, gráficos e situações ambientais.

Um ponto importante é tentar quebrar as metas! Por exemplo: estudar em pequenos blocos de estudo (15-25 minutos), com metas claras! Buscar avançar um pouco todos os dias é mais eficaz. Uma outra dica é explorar novos formatos de aprendizado como podcast, aplicativos interativos e mapas mentais!

(Marcos Morris)

*Sob supervisão de Leonardo Meireles

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