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Inflação do aluguel cai, mas contratos que vencem em junho terão alta de 7%

Indicador utilizado na correção da maioria das locações no Brasil variou -0,49% em maio e acumulou alta de 0,74% no ano, mostra FGV

Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília

IGP-M cai 0,49% em maio Andre Borges/Agência Brasília

O IGP-M (Índice Nacional de Preços – Mercado), indicador responsável pelo reajuste da maior parte dos contratos de aluguel no Brasil, caiu em maio, registrando uma variação de -0,49%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV (Fundação Getulio Vargas).

O resultado mostra uma queda expressiva em relação a abril, quando cresceu 0,24%. Com a variação, o índice acumula alta de 0,74% no ano e 7,02% nos últimos 12 meses.

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Em maio de 2024, o IGP-M registrou uma alta de 0,89% no mês, acumulando uma redução de 0,34% em 12 meses.

O resultado mostra que os contratos atrelados ao indicador com vencimento em junho de 2025 sofrerão reajustes.


Na prática, os inquilinos que pagam mensalmente um aluguel de R$ 1.500 arão a ter que desembolsar R$ 1.605,30 (+R$ 105,30) todos os meses para seguir morando no mesmo imóvel. Para evitar o reajuste significativo, a dica é renegociar o aumento diretamente com o proprietário do imóvel.

Índice de reajuste do aluguel

O inquilino deve estar atento ao indicador de reajuste que está no contrato de locação, porque, depois da pandemia da Covid-19, muitas negociações aram a usar o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país, como indexador nos novos contratos.


O cálculo do IGP-M leva em conta a variação de preços de bens e serviços, bem como de matérias-primas utilizadas na produção agrícola e industrial e na construção civil.

Por isso, a variação é diferente daquela apresentada pela inflação oficial, que calcula os preços com base em uma cesta de bens determinada para famílias com renda de até 40 salários mínimos.


Brasileiro precisa trabalhar 1 mês e meio para pagar aluguel

Em março, o R7 mostrou que os brasileiros que recebem um salário mínimo precisam trabalhar em média 44 dias para pagar o aluguel. O levantamento foi feito com base nos dados do Índice FipeZAP, que monitora o preço cobrado na locação em 36 cidades. Segundo o estudo, um imóvel de 45m², semelhante ao do Minha Casa, Minha Vida, custava em média R$ 2.062,35 em 2024. Em contrapartida, o salário mínimo recebido pelo trabalhador era de R$ 1.412.

Os dados levantados pela reportagem demonstraram uma redução no impacto do aluguel na renda do trabalhador desde 2015. Naquele ano, o valor médio de um imóvel de 45m² era R$ 1.498,95, o equivalente a 57 dias de trabalho.

Segundo dados do Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2022, um em cada cinco brasileiros (20,9%) moram em residências alugadas.

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