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R7 Brasília

‘Tudo, menos falta de recursos’, diz ministro sobre atrasos em obras no RS após enchentes

Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, negou afirmação de prefeitos de falta de recursos para reconstrução

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Ministro disse que recursos estão disponíveis Marcelo Camargo/Agência Brasil - 29.04.2025

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, negou a afirmação de prefeitos sobre falta de dinheiro para o andamento das obras de reconstrução das cidades e municípios afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O desastre climático atingiu cerca de 2,3 milhões de pessoas e deixou quase 200 mortos com as chuvas que ocorreram em abril e maio de 2024.

“Tudo, menos falta de recursos. O presidente Lula deixou R$ 111 bilhões de recursos para a sociedade. Nós iniciamos esse processo de resposta, por exemplo, prevendo pagar R$ 5,1 mil para 250 mil famílias, e pagamos para 420 mil famílias os R$ 5,1 mil do auxílio reconstrução. Então, os recursos estão disponíveis, seja no Fundo do Estado ou no Fundo Federal. Tem recurso inclusive comigo, no Ministério”, disse Góes ao ser questionado sobre o tema.

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A declaração foi dada durante entrevista no programa Bom Dia, Ministro, desta terça-feira (29). Góes explicou que nos casos de ajuda humanitária, o recurso é enviado mais rapidamente para os gestores públicos locais. “Agora se é obra, existe um rito que não podemos descumprir. Não que faltem recursos, às vezes o problema é do projeto que não está bem estruturado, a licitação que não foi feita, ou alguém [empresa] baixou demais o preço, entrou na obra e depois abandonou [o projeto]”, explicou.

O ministro citou que ao mesmo tempo que o estado gaúcho a pela reconstrução das enchentes de 2024, este ano, 209 municípios estão em situação de emergência reconhecida pelo governo federal devido à estiagem.


Apoio do governo federal

Para o ministro, o Rio Grande do Sul deu, em um ano, “uma virada considerável” dada a atuação do governo federal. “Foi uma resposta realmente nunca vista na história do Brasil. O resultado foi que o PIB do Rio Grande do Sul no ano ado cresceu 4,9%. Então, se cresceu o PIB é porque se recuperou a economia, o setor de serviços, o comércio, a indústria, as atividades de um modo geral”, declarou.

O ministro informou também que desde o início da tragédia, foram destinados R$ 111 bilhões ao estado, dos quais 80% foram investidos ou destinados de alguma forma. Outra medida mencionada por Góes foi a suspensão da dívida do Rio Grande do Sul, que, somada a valores que deixarão de ser recolhidos em juros nos próximos três anos, chega a R$ 23 bilhões em alívio fiscal.


“Isso está lá para investir em reconstrução. Além disso, há um fundo de R$ 6,5 bilhões criado no fim do ano para investir na revitalização e ampliação do sistema de proteção da região metropolitana”.

Habitação

O titular da pasta de Integração e do Desenvolvimento Regional citou o Programa Compra Assistida, criado para atender as famílias que tiveram casas destruídas ou danificadas nas enchentes. Até o momento, segundo o governo federal, cerca de duas mil famílias foram contempladas com as novas moradias.


“O governo federal tem garantido todos os recursos para resolver os problemas de habitação, seja do Minha Casa Minha Vida, compra assistida, realocamento de pessoas ou criação de novos conjuntos habitacionais”, afirma.

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