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R7 Brasília

Saiba quem são os militares livrados pela 1ª Turma do STF em ação do golpe

Primeira Turma tornou dez denunciados réus no processo

Brasília|Do R7, com Estadão Conteúdo

(Da esq. p/ a dir) O coronel da reserva Cleverson Ney Magalhães e o general Nilton Diniz Rodrigues reprodução/Montagem/R7 Brasília

Ao tornar réu dez dos 12 denunciados do núcleo 3— composto por 11 militares e um agente da Polícia Federal — por tentativa de golpe de Estado, nesta terça-feira (20), a Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) livrou dois militares por entender que não havia provas suficientes contra eles, sendo: o coronel da reserva Cleverson Ney Magalhães e o general Nilton Diniz Rodrigues.

O ministro relator do caso, Alexandre de Moraes, votou por não aceitar a denúncia contra ambos, sendo seguido pelos ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux. Eles foram denunciados como participantes do “núcleo de ações coercitivas” da trama golpista, conhecido como “núcleo 3″.

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Cleverson é coronel da reserva do Exército, com formação nas forças especiais, os chamados “kids pretos”. Foi assessor de Estevam Theóphilo, ex-chefe do Coter (Comando de Operações Terrestres do Exército) - que se tornou réu nesta terça-feira.

A defesa do coronel afirmou que ele participou de um “encontro entre amigos” em novembro de 2022, com cerca de 15 pessoas, e que a reunião não foi de cunho político. Além disso, segundo o advogado, Cleverson apenas teria tomado “conhecimento” sobre o assunto, mas não apoiou ou anuiu a trama golpista.


Nilton é atualmente general. No fim de 2022, era assistente direto do então comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes. Também tem formação especial, ou seja, é um “kid preto”. A defesa do general afirmou que ele esteve fora do país na maior parte do tempo que envolveu as articulações do plano golpista, e que seu nome foi citado apenas duas vezes na denúncia de mais de 300 páginas.

O general é irmão da antropóloga Débora Diniz, professora da UnB (Universidade Federal de Brasília), conhecida por oposição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na dissertação que defendeu na Escola de Comando do Estado Maior do Exército, em 2013, fez um agradecimento especial à irmã.


“Acabaram sendo denunciados por existiram referências ao nome de ambos e porque um era assessor direto do general Theóphilo e outro assessorava o general Freire Gomes, mas não há nenhuma imputação comprovada”, afirmou Moraes.

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