Confira as cidades escolhidas para receber ações da União contra mudanças climáticas
Brasil registrou recorde de desastres naturais hidrológicos e geológicos, com mais de 1.000 ocorrências
Brasília|Do R7, em Brasília

O governo federal apresentou a lista das 50 cidades selecionadas para receber projetos voltados à adaptação dos municípios para o enfrentamento da mudança do clima. A iniciativa está vinculada ao Programa Cidades Verdes Resilientes, cujo objetivo é preparar os municípios para lidar com os impactos de eventos climáticos.
A fim de apoiar a implementação dessas ações, foram anunciados na semana ada investimentos anuais de R$ 1,6 bilhão por meio do Pró-Cidades, do Ministério das Cidades, e R$ 10 bilhões provenientes do Fundo Clima, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
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Cada cidade contará com e técnico para desenvolver duas ações climáticas de grande impacto: uma voltada à mitigação, visando reduzir as emissões responsáveis pela crise climática, e outra focada na adaptação, permitindo que os municípios se preparem e respondam melhor aos desafios impostos pelos efeitos das mudanças no clima.
Cidades selecionadas por região
Norte
- Rio Branco (AC),
- Abaetetuba (PA),
- Altamira (PA),
- Boa Vista (RR),
- Cametá (PA),
- Caracaraí (RR),
- Ji-Paraná (RO),
- Manaus (AM),
- Parintins (AM) e
- Tarauacá (AC).
Nordeste
- Maranguape (CE),
- Arapiraca (AL),
- Cajazeiras (PB),
- Camaragibe (PE),
- Crato (CE),
- Fortaleza (CE),
- Ilhéus (BA),
- Itapipoca (CE),
- Juazeiro (BA),
- Mossoró (RN),
- Palmeira dos Índios (AL),
- São Cristóvão (SE),
- Sobral (CE) e
- Vitória de Santo Antão (PE).
Centro-Oeste
- Corumbá (MS),
- Cáceres (MT),
- Campo Grande (MS),
- Coxim (MS),
- Cuiabá (MT),
- Formosa (GO),
- Goiânia (GO),
- Miranda (MS),
- Sinop (MT) e
- Tangará da Serra (MT).
Sudeste
- Serra (ES),
- Aracruz (ES),
- Cariacica (ES),
- Contagem (MG),
- Montes Claros (MG),
- Petrópolis (RJ),
- Ribeirão das Neves (MG),
- Rio de Janeiro (RJ),
- São João de Meriti (RJ) e
- Sorocaba (SP).
Sul
- Caxias do Sul (RS),
- Campo Largo (PR),
- Cruzeiro do Sul (RS),
- Gravataí (RS),
- Porto Alegre (RS) e
- São Leopoldo (RS).
O projeto é fruto de uma parceria entre o Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia (GCoM) e o C40 Cities Climate Leadership Group, com financiamento da Bloomberg Philanthropies.
Cenário
Dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) indicam que, em 2023, o Brasil registrou um recorde de desastres naturais hidrológicos e geológicos, com mais de 1.000 ocorrências, afetando a vida de mais de 500 mil pessoas.
Diante desse cenário, o governo federal editou o Decreto nº 12.041, de 5 de junho de 2024, criando o PCVR.
As ações do programa têm como foco a população das cidades brasileiras, considerando a diversidade de gênero, raça, idade, renda e localização geográfica dos territórios, entre outros aspectos.
O programa prioriza regiões metropolitanas, devido à elevada densidade populacional e de áreas construídas, além de municípios e territórios com maior vulnerabilidade social e climática.
O PCVR adota um conjunto de medidas integradas, organizadas em seis eixos temáticos:
- Uso e ocupação sustentável do solo
- Áreas verdes e arborização urbana
- Soluções baseadas na natureza
- Tecnologias de baixo carbono
- Mobilidade urbana sustentável
- Gestão de resíduos urbanos
Cada eixo é trabalhado com base em cinco linhas de ação:
- Articulação institucional
- Orientações técnicas e normativas
- Capacitação, educação urbano-ambiental e informação
- Fomento à elaboração de diagnósticos, planos, projetos e intervenções
- Ampliação e facilitação do o a mecanismos de financiamento tradicionais e inovadores
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